Os caminhos revelam os segredos do selêncio

Quero repaginar os caminhos da minha vida

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um novo olhar!

Um novo olhar vem trazer os vendavais de nós dois.
Todas as lembranças que um dia deixei pra trás, os planos, os sonhos, as lágrimas que só meu travesseiro poderia confessar e todo meu desespero real que me fizer-te passar.
No meu olhar só consegui enxergar um turbilhão de cenas, de palavras e de olhares incompreendidos, de frases que nem mesmo foram ditas, porque impulsivamente, você se encontrava no silêncio.
O meu coração estava fragilizado, mas ainda sim me desdobrava diante do papel para cartas te escrever, que nunca uma resposta se quer ela chegou. Apelei para os e-mail que também não foram respondidos já o seu telefone este nunca tocou.
Encontrávamos distante de tudo eu e você estávamos fora da nossa própria visão.
Sei que somente eu estou a sufocar, a me doer, enquanto você já não me olha com um novo olhar. Já nem se lembra dos dias que essa foto representou.
Já não existem lembranças e agora só existem certeza de que tudo ficou em uma caixa de recordação.
Tenho a sensação de estar perdida e até os ponteiros do relógio, já não batem mais no mesmo compasso e tudo isso isso me corrói.
Chego sentir seu cheiro, escuto sua voz, seu olhar seguem-me aonde quer que eu vá, mas só isso já não me basta mais.
As feridas reabriram sempre que os meus pensamentos seguirem a direção do meu coração.
Já estou cansados de caminhar por lugares que sempre tropecei e guardar as primeiras lembranças de nós dois.
A nossa música não voltará a tocar, embora eu sinta a sua presença, mas no silencio do meu quarto fica apenas o escuro dos meus passos e a lembrança dos nossos momentos explícitos no desejo de uma paixão.
Eu te amei! Amei como ninguém seria capaz de amar e suportar tudo que me fizer-te sofrer.
Hoje até mesmo o luar e as as estrelas quiseram te desafiar, o meu céu está coberto de nuvens e só resta pensar que o nosso amor é impossível.
No entanto eu só sei te amar, mesmo que nossos corações nunca mais voltem a bater juntos, mas nunca vamos dizer adeus!!!

5 comentários:

  1. Hmmmmmmmm!!!
    É impressão ou isto foi a despedida de um AMOR...
    Pois se foi e teve um fim que deixou dores e saudaes pense só nas coisas boas...
    Lembre-se - amanhã é um novo dia e o SOL brilhará bem forte e dourado.
    Se você fez tudo o que havia de ser feito e lutou para que tudo caminhasse bem e mesmo assim não deu certo... e hora do destino lhe levar a um outro caminho.
    Abraços, amiga!!!!

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  2. Amiga Lucimar!
    O seu taxto é emocionante! Pensar eu que também já me aconteceu o mesmo. Mas não fique assim sofrendo! Se acabou uma relação, procure outra, talvez consiga esquecer este sofrimento.

    Passe pelo meu novo blogue e me siga lá!

    transpondo-barreiras.blogspot.com

    Um beijo grande.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Oi Lucimar!!!
    Sim, a impressão é que realmente é uma despedida.
    Vou deixar aqui no seu blog um poema da Martha Medeiros que retrata simplesmente tudo que devemos colocar em pratica para não sofrer.

    "Existem duas dores de amor:
    A primeira é quando a relação termina e a gente,
    seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
    com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
    já que ainda estamos tão embrulhados na dor
    que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

    A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

    A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
    a dor de virar desimportante para o ser amado.
    Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
    a dor de abandonar o amor que sentíamos.
    A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
    sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

    Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
    Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
    É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
    Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
    lembrança de uma época bonita que foi vivida...
    Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
    a gente se apega. Faz parte de nós.
    Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
    mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
    que de certa maneira entranhou-se na gente,
    e que só com muito esforço é possível alforriar.

    É uma dor mais amena, quase imperceptível.
    Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo'
    propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
    Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
    deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
    ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
    que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

    Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
    É o arremate de uma história que terminou,
    externamente, sem nossa concordância,
    mas que precisa também sair de dentro da gente...
    E só então a gente poderá amar, de novo."

    Beijinhos e um ótimo fim de semana
    Angela Guedes

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  5. Tudo isso já caiu no esquecimento, está lá em algum lugar no meu cérebro.
    O que eu vivi depois foi muito pior!!!
    Saudade pode até deixar doente, mas Um CTI te deixa sequelas!
    Um grande beijo a todos que visitam meu blog.

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Um outro dia